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Leia mais Protegido: PAREI.Protegido: FÁBRICA DE SONHOS
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Leia mais Protegido: FÁBRICA DE SONHOSProposta 10
Como se escreve a carta de suicídio de um país analfabeto de si mesmo? Mergulho em ódio, óleo e gasolina cada chumaço de algodão onde um dia plantei as sementes do grande pé de feijão. Ponte ao imenso futuro. Prometido, abolido, abortado. Como se envelopa o destino de um país abrasado, despedaçado pelas aves de […]
Leia mais Proposta 102 Dias e 1 Sonho
Minha ficha demorou pra cair. Eu sou lenta pra essas coisas de sentimento. Parece que é uma coisa no canto do olho que fica fugindo de mim enquanto eu fujo dela. Precisei de dois dias e um sonho pra entender dentro de mim que você não é mais carne. Estávamos lá, eu, você, Anna, Jô, […]
Leia mais 2 Dias e 1 SonhoPeixe Betta
Síndrome de peixe Betta quando me sinto entalada, crescendo num aquário de vidro perdido no mar. Síndrome de peixe Betta quando me bato e debato com as paredes transparentes sem achar a saída. As mesmas pedrinhas de plástico. Os mesmos fiapos de alga sintética. Um navio naufragado, quebrado, com um baú cheio de bolhas dentro. […]
Leia mais Peixe BettaMostarda e Mel
Eu caminho uma rua como qualquer outra de São Paulo. Meio íngreme, cinzenta, mas coberta das cores desgastadas de grafites agressivos que me dão vontade de rasgar a pele viver de um jeito muito intenso e veloz. Caminho. Digo que caminho, mas sempre tenho a preocupante sensação de estar sempre correndo. Que a chegada é […]
Leia mais Mostarda e MelA planta no canteiro da esquina da Tenente Otávio
Venho acordando de sonhos ruins e confusos. A cama fria. Você frio. O céu cinzento. Acordo ruim, confusa. Cinzenta. Dentro de mim um vazio do tamanho do vão entre o seu corpo e o meu, da distância entre o dia em que você nasceu e o dia em que me arrancaram da barriga da minha […]
Leia mais A planta no canteiro da esquina da Tenente OtávioOfélia II
“Eu já nem sei bem do que se trata a vida. Um turbilhão de desutensílios cósmicos girando rápido demais. É como escrever um livro que pega fogo quando se afunda o ponto final. E ninguém nunca lê. E você esquece de cada palavra. E enquanto escreve também não tinha tempo de pensar muito sobre o […]
Leia mais Ofélia IIA Paulista Aberta
Marchando sob as marquises Marcada pelos marqueses Julgada pelos juízes Perdoada por outros deuses Perdida lá por perdizes Pedindo amor, mais amor Direitos e diretrizes Não venho pedir por favor Exijo existir em paz Sem medo do capataz Jogando sementes De amor e de prece Violência só gera mais Já dizia Pero Vaz O que […]
Leia mais A Paulista AbertaA insustentável leveza dos gatos
Sei que sou gata vira-lata porque só sei chorar na rua. E gemo de dor e de saudade de casa, mas me secam as lágrimas quando piso na madeira da sala. Sei que sou gata vira-lata porque me bato pelas esquinas em busca de decifrar o labirinto das ruas, como se a grande verdade sobre […]
Leia mais A insustentável leveza dos gatos
ATRABÍLIS 