A Paulista Aberta

Marchando sob as marquises
Marcada pelos marqueses
Julgada pelos juízes
Perdoada por outros deuses

Perdida lá por perdizes
Pedindo amor, mais amor
Direitos e diretrizes
Não venho pedir por favor

Exijo existir em paz
Sem medo do capataz
Jogando sementes
De amor e de prece

Violência só gera mais
Já dizia Pero Vaz
O que nela se planta
Cresce e floresce

Partidos partiram meu peito
Pedantes pedirão perdão
Quisera não ser desse jeito
Na beira da escuridão

Pequenos pecados, tolero
O inferno é acima do chão
A elite escolhe o seu clero
Na igreja do “bom cidadão”

Exijo existir em paz
Sem medo do capataz
Jogando sementes
De amor e de prece

Violência só gera mais
Já dizia Pero Vaz
O que nela se planta
Cresce e floresce

Que uma coisa fique certa
A Paulista será sempre aberta
E mesmo a verdade encoberta
A Paulista estará sempre aberta

DIA DO PALHAÇO
Foto: Joca

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